Moraes mantém prisão de Alan Diego dos Santos, condenado por armar bomba em Brasília
Alan Diego foi preso nesta em 26 de junho, no Mato Grosso. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo STF um dia antes. E a audiência de custódia ocorr...

Alan Diego foi preso nesta em 26 de junho, no Mato Grosso. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo STF um dia antes. E a audiência de custódia ocorreu no dia seguinte à prisão. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu manter nesta segunda-feira (7) a prisão de Alan Diego dos Santos, condenado por armar uma bomba num caminhão-tanque na entrada do Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022. Alan Diego foi preso nesta em 26 de junho, no Mato Grosso. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo STF um dia antes. E a audiência de custódia ocorreu no dia seguinte à prisão. Na decisão, Moraes argumentou haver indícios suficientes que apontam para a participação efetiva de Alan Diego na inserção da bomba no caminhão. Alan Diego dos Santos Rodrigues foi preso nesta quinta-feira (26). Polícia Militar de Comodoro/MT Na decisão de junho, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que havia risco de fuga ou de novas práticas criminosas, o que justificou a prisão preventiva. Alan, no entendimento do ministro, descumpriu medidas cautelares, como uso de tornozeleira e comparecimento à Justiça em datas marcadas. A prisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Em 2023, Alan Diego dos Santos Rodrigues foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão por armar uma bomba na entrada do Aeroporto de Brasília. Em 2024, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF) concedeu progressão ao regime aberto a Alan Rodrigues. Ele foi transferido para a comarca de Comodoro, Mato Grosso, sua cidade natal. Em 2025, o ministro Alexandre de Moraes expediu um mandado de prisão preventiva contra Alan Diego e ele foi detido no Mato Grosso. A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra o pedido. Moraes entendeu que “estão inequivocamente presentes os requisitos necessários e suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apontando, portanto, a imprescindível compatibilização entre a Justiça penal e o direito à liberdade”. “Como indicado pela denúncia, há indícios suficientes que apontam para a participação efetiva do denunciado Alan Diego dos Santos Rodrigues na inserção de artefato explosivo em caminhão-tanque localizado nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília (DF), no dia 24/12/2022”, afirmou o ministro. “Os elementos colhidos pela investigação apontam que Alan Diego, ao ser conduzido em um veículo no banco do carona, depositou o artefato explosivo no eixo esquerdo do caminhão-tanque e, na sequência, fez duas ligações por orelhão — o que revela evidente risco à ordem pública representado pela sua liberdade”, completou. TJ do DF condena, em 2ª instância, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues